Compositor: Não Disponível
A) o olho do universo
Uma esfera negra rodeia-nos
Surreal... esquecida...
No centro da galáxia
Uma força escondida achou-nos
Poderosa... misteriosa...
Na fronteira da eternidade
Nada escapa, nem mesmo luz
Além do horizonte místico
Nos rendemos a sua força
Encarando no olho do universo
Um rugido profundo está soando
Ensurdecedor... trovejante...
Como se o universo estivesse chorando
Meu coração está batendo
Frenético... delirante...
Todos os meus nervos está morrendo
Nada escapa, nem mesmo luz
Além do horizonte místico
Nos rendemos a sua força
Encarando no olho do universo
B) auréola da escuridão
Eu ouço gritos de almas caídas, choros tristes de agonia
Com o vazio desse buraco mau, profundo no interior do negro
Poderia ser minha imaginação, o espelho da minha fantasia?
Uma alucinação induzida pelo medo
Ou não há meio de voltar da auréola da escuridão?
Espíritos - aparições - miséria - sofrimento
Sonhos horríveis e visões terríveis surgindo do negro
Olhe ao longe na dúvida, isso não pode estar acontecendo
O fim chegou, eu curvo-me na aflição
Não há meio de voltar da auréola da escuridão
C) a porta final
Agora o silêncio devora-nos
Sólido... sufocante...
A calma antes da tempestade
A gravidade nos domina
Invencível... dominadora...
E guia-nos através da porta final
Nada escapa, nem mesmo luz
Além do horizonte místico
Nos rendemos a sua força
Encarando no olho do universo
Alimente-me luz, eu sou a auréola da escuridão
Alimente o meu poder, eu sou o olho do universo
"assim que continuamos na nossa jornada, mergulhamos num buraco negro -
Um buraco de bicho espiral. assim que suga-nos para dentro, o tempo fica lento e
As imagens tornam-se corrompidas. a realidade se retorce e dobra.
Nós deixamos a galáxia onde nossa jornada começou, em direção do
Desconhecido. aonde isso irá nos levar?"